12 de agosto de 2010

Ceguinho-Ceguinho!


Esta semana, no devocional do folheto, eu estou lendo a história daquele Cego de Nascença. (João 9).


E lendo eu percebi como sou parecida com os fariseus. Não porque ache que sou boa o bastante, ou que minha fé é tão elevada que deva ser mostrada a todos. Mas o meu "lado farisaico" me diz o quanto eu conheço de Deus.

Para quem nos pergunta: Como posso conhecer a Deus? Respondemos: Leia a Bíblia!

E quanto mais eu leio a Bíblia, menos eu sei de Deus. E olhando para a história deste jovem cego, eu percebo que aqueles que mais achavam que conheciam a Deus (e não vamos culpá-los por isso, porque nós também temos este "conhecimento").

Colocamos Deus numa gaiola ou numa caixa e dizemos: Deus não age de outra forma. Deus é assim.

Queridos, quantas vezes eu tive que bater com a cabeça na parede porque MINHAS verdades sobre Deus não corresponderam ao que Deus realmente é.

As "loucuras" que Deus fez através dos profetas: Jonas (que aprendeu que Deus quer chegar a outros povos), Oséias (que se casou com uma prostituta p/ representar o adultério do povo de Deus), Ezequiel (que perdeu a mulher para representar a dor de Deus). Digam-me, quem é Deus?

Ele não age conforme EU SEI, mas conforme ELE É. Ele cura alguém do câncer, mas continua sendo Deus mesmo quando alguém morre desta doença.
Ele tira um pai alcóolatra do vício e É DEUS, mas ampara a família daquele que ainda está no vício e continua sendo ELE.

Na história de João 9, os fariseus não criam em Jesus porque Ele curou em um sábado, e porque não conheciam a procedencia de Jesus - mas acreditavam em tudo o que Moisés escreveu porque acham que isto É DEUS. Deus se expressa através de uma lei, mas ele não se submete a ela. Como denominações eclesiásticas, temos doutrinas, credos, e tudo mais. Deus não se submete a nenhuma destas coisas, porém, como ELE É, ama a cada um dentro da denominação que este escolheu.

Vamos deixar de colocar Deus dentro de uma caixinha para que fiquemos confortáveis, e vamos experimentar Deus como ELE É.

8 de agosto de 2010

Devocional...

Acabei de assistir o fim da primeira temporada de 24 Horas. Amo essa série! Jack Bauer é meu herói hehe. É incrível como a cada temporada seus loiros cabelinhos vão diminuindo. Confesso que eu acho a primeira temporada é monótona: Jack ainda acredita e alguns em tals e não fez suas famosas "entrevistas".

Ok.. não vou falar sobre ele. Depois que desliguei o notebook, fui fazer meu devocional. A leitura foi ICoríntio 13. Ao contrário do que fazia a algum tempo atrás, não fiz essa leitura de forma romântica e sonhadora. Graças a Deus, eu cresci hehehe.
O que chamou minha atenção foram os versículos finais 11 e 12.

O que você acha que estudar durante um ano, ou dois, três, quatro anos a primeira série do ensino fundamental? Chato? Repetir sempre e sempre as mesmas coisas, e não querer seguir adiante?

Quando li o versículo 11, que Paulo falou das suas coisas de menino, eu pensei em como anda a minha vida espiritual: ainda faço coisas de menina? Digo, ainda busco a repetição de erros primários? Busco. E minha situação atual é de querer fugir. Estou buscando refúgio em coisas que já foram superadas, mas por não querer encarar a realidade, busquei pelas "coisas de menina". Sentimentos e ações que não contribuirão de forma positiva em minha vida.


O versículo 12 também pulou aos meus olhos: eu conhecerei da mesma forma que sou conhecida. Então, eu olhei para mim e minha situação e pensei que Deus conhece exatamente tudo sobre mim (entre aquilo que fui, sou e serei). Eu me senti nua.

Estar na frente de um espelho, olhando o reflexo de si mesmo e pensando "eu me conheço", mas sem ter noção do quanto eu sou conhecida além daquilo que vejo. Não conheço a minha ação seguinte, meu pensamento próximo.. Sou uma desconhecida para mim mesmo.


O que tudo isso tem a ver com o amor? Tem tudo a ver, na minha opinião. Se Jesus é o amor personificado de Deus, e se eu quero ser o reflexo do amor de Cristo (Efésios 5.1) eu tenho a obrigação de abandonar minhas coisas de menina, por amor a Ele. Eu preciso aceitar que tenho responsabilidades que dependem somente de mim, tenho que seguir adiante e crescer. E quando crescemos, somos TRANSFORMADOS (Rm. 12.2)

Hoje eu aprendi que o amor não procura seu próprio interesse (v.5)