31 de outubro de 2014

Quem é o Maior...tolo?

Nesta semana, enquanto eu esperava meus colegas de trabalho chegarem li do meu livro "Papisa Joana" de Donna Woolfolk Cross - e um trecho chamou minha atenção.
Não gosto de briguinhas do tipo "quem é melhor". Você tem a sua escolha, eu a minha - o respeito deve ser posto em prática e tudo vai bem. Mantenho distância de discussões chatas como "de quem é culpa" quando se trata de Adão e Eva. Mas, neste livro, eu achei engraçada esta "disputa" e deixarei o trecho registrado aqui.

Divirtam-se, pois eu me diverti!

Segue:


"Na concepção [respondeu o professor] porque Adão foi criado primeiro e Eva, depois; na posição porque Eva foi criada para servir Adão como companheira e auxiliar; na vontade porque Eva não foi capaz de resistir à tentação do Demônio e comeu da maçã.
Pelas mesas, as cabeças acenavam em assentimento. A expressão do bispo era grave. Ao seu lado, o cavaleiro ruivo não deu qualquer indício daquilo em que estava a pensar.
Odo sorriu afetadamente. Joana sentiu uma repulsa intensa por aquele homem. Ficou calada por momentos, coçando o nariz.
— Porque é a mulher inferior ao homem na concepção? — acabou ela por perguntar. — Pois, apesar de ter sido criada depois, foi feita do lado de Adão, enquanto Adão foi feito do pó.
Do fundo da sala, ouviram-se murmúrios.
— Em posição — as palavras fluíam, à medida que os pensamentos perpassavam pela cabeça de Joana e ela prosseguia o seu raciocínio — a mulher deve ser preferida ao homem porque Eva foi criada dentro mas Adão foi criado fora dele.
Novo murmúrio vindo da audiência. O sorriso desapareceu do rosto de Odo.
Joana continuou, demasiado interessada no encadeamento do seu o raciocínio sem pensar no que estava a fazer:
— Quanto à vontade, a mulher deve ser considerada superior ao homem — esta era forte, mas, agora, já não havia retorno — porque comeu da maçã por amor ao conhecimento e ao estudo, enquanto Adão a comeu apenas porque ela lhe pediu.
O choque provocou um silêncio profundo na sala. Os lábios pálidos de Odo contraíram-se de cólera. O bispo olhava para a Joana como se não pudesse acreditar naquilo que acabava de ouvir.
Ela tinha ido longe de mais."

26 de outubro de 2014

Felizes ?

Eu estava lendo um devocional tempos atrás e me deparei com uma leitura muitíssimo interessante: Final Feliz.

Você já imaginou o seu final feliz?

Bom, se eu pudesse escolher o meu, seria mais ou menos como o final daquela velhinha do filme Titanic: morrer em uma cama quentinha, sem sofrimento, rodeada de fotos que mostram o quanto minha vida foi boa e que fiz tudo o que quis.
Nesta minha estante de fotos eu teria, certamente, a foto da "Shakespeare & Co.", uma livraria na França que, um dia, pretendo visitar.
Gostaria de morrer de velhice. Nada de doença degenerativa, acidente fatal. Somente a boa e velha vida se esvaindo de um corpo cansado.

Minha mãe e eu temos o gosto pela leitura. Inicialmente, quando ela ainda não tinha seus livros, ela lia os meus. Mas ela não gosta, até hoje, de livros com finais tristes. Ela e uma irmã (que também gosta de literatura) não suportam a ideia de um livro com final triste. "De triste já basta a vida", elas dizem.

Quem não gosta de finais felizes, não é mesmo! Pois eu discordo desdes finais. Gosto da coisa "mais  realista possível" - e isso significa que nem sempre "tudo termina bem".

E talvez, quando uma história da vida real não sai "conforme a música", você se pergunte: mas porquê? 
Anônimo leitor, eu não sei você, mas eu não tenho - e nem quero ter pretensão de saber - todas as  resposta para todas as minhas indagações. E, então, lembro de um livro que é muito querido para mim, chamado "As Crônicas de Nárnia" que me lembra da cena de Aslan dizendo: "Eu estou contando a sua história e não a dela". Eu não sei porque as coisas acontecem desta forma na minha vida, e não pretendo explicar o porque dos outros. 

E, por falar em livros, eu estava fazendo meu devocional com a leitura de "Encontrando Deus em O Senhor dos Anéis" de Kurt Bruner e Jim Ware.  Cada capítulo tem exposto um trecho do livro "O Senhor dos Anéis" e, na leitura daquela noite, o trecho do livro de Tolkien era sobre uma conversa entre Sam e Frodo sobre o destino deles. Esta é a citação:

"Ouvimos sobre aqueles simplesmente continuaram - nem todos para chegar a um final feliz, veja bem; pelo menos não para chegar àquilo que as pessoas dentro de uma história, e não fora dela, chamam de final feliz" [Sam para Frodo - Livro IV, Capítulo 8]

Então, os autores, apontam duas histórias bíblicas que mostram finais interessantes. Eu escolhi uma delas. Fiquei com a leitura de Daniel 3: 13 - 25. 

Acredito que a história não precisa ser contada novamente, ela é bem "famosa"! 

Como estou falando em "final feliz" eu farei uma pergunta: E se o Anjo não estivesse lá? Se fosse somente fogo nesta fornalha, seria um final feliz? 

Ware e Brunner dizem o seguinte:

"Algumas de nossas histórias favoritas são baseadas na vida daqueles que aceitaram o chamado inesperado à aventura. Sua coragem diante do perigo, incerteza ou aflição inspira o nosso coração. E, muitas vezes, nossa parte favorita de sua história é uma cena que eles nunca teriam procurado de pronto.
José não queria ser jogado em um buraco por seus irmãos ciumentos. Nem gostou de ser vendido como escravo ou falsamente acusado e preso por Potifar. Esses e outros episódios fazem de seu papel algo que ninguém gostaria de desempenhar. No entanto, cada situação também tornou-se uma oportunidade para José cumprir um papel heróico no drama da fé. Ele criou coragem para confiar em um Deus que acreditava ser bom, a despeito da evidência contrária da tragédia pessoal. Após anos de injustiça e sofrimento, ele viu como os episódios da vida mais odiados pro ele foram aqueles mais importantes para a história que estava sendo contada".

E sobre os jovens da história de Daniel? Ware e Brunner dizem que "eles não tinham razão para esperar que Deus agisse desta forma. Afinal de contas, Deus não impedira que fossem deportados ou os resgatara do serviço forçado na corte de um tirano arrogante. Na verdade, gerações haviam se passado desde o último relato de milagre. Eles não tinham mais razão do que nós para esperar uma intervenção milagrosa". O que me chamou a atenção nesta história foi uma fala em particular: 

"E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste" [Dn. 3:18]

Isso é tão contra a besteira que pregam hoje em dia: dizendo que Deus é OBRIGADO a fazer isso e aquilo. Que vida frustada devem ter achando que guiam à Deus ao seu bel-prazer. A frase de um destes jovens é muito bem posta: "E, se não" ... se Deus não quiser salvá-los, ainda assim não servirão outro Deus. Outra coisa que é muito comum em nossas mentes: se sofremos é porque erramos. Era isso que os malfadados amigos de Jó criam. Conforto não é sinônimo de fé forte e provação/tentação não é sinal de fé fraca. Por favor, tiremos de nossas cabeças essa síndrome de Jó. 

Durante nossa caminhada teremos momentos de aflição - é impossível querer o contrário. Mas para cada momento feliz ou triste, temos à nosso favor, o Espírito Santo que nos ensina por qual caminho devemos seguir. Este é o Consolador enviado por Cristo para mostrar o caminho. Não tente colecionar sua vida de fé com alegrias ou tristezas - olhe para frente, para o alvo. Não podemos seguir na fé sozinhos. Não podemos seguir achando que teremos somente flores. Mas estejamos olhando para a vida de Cristo. Talvez, o final feliz que você sonha não seja aquele que Deus tem preparado para você ou para mim. Talvez o seu caminho e o meu não seja tão tranquilo como o caminho daqueles que estão ao nosso lado, mas lembre-se de Aslan: essa não é a sua história, é a deles. Não queiramos seguir por estradas alheias, mas por aquelas que estão destinadas à nossa felicidade.

E para finalizar, deixo mais uma mensagem de Ware e Brunner:

"Vivemos a vida neste mesmo palco. Contudo, Deus existe dentro e fora do palco, observando todo o espectro da criação da história de fora, de além e de cima. E é sua perspectiva da história, não a nossa, que define 'um final feliz'"

"Muitas vezes os episódios que menos desejamos são os mais importantes para a história que está sendo contada".



Dabaq..

Tempos atrás, fui convidada à levar um estudo bíblico para um grupo que participo na igreja. E, ao pensar no tema, não titubeei: Rute.
Existem histórias que nos acompanham como uma borboleta inquieta que procura pouso em uma flor. Com a história de Rute foi assim.
Então, foi colocar as ideias no papel; e, foi assim que aconteceu:

A história de Rute está contextualizada no período dos Juízes. Nesta época da história do povo de Israel, os patriarcas já não representavam mais a liderança da nação e, então, juízes foram levantados pelo Espírito Santo para guiá-los. Entre tantos juízes, talvez, o mais conhecido seja Sansão: um juiz que gostava de piadas sem graça e mulheres perigosas (risos). Mas, além de homens, mulheres foram juízas; entre elas, Débora.

Uma das curiosidades que me fascinam em relação ao povo de Israel é a escolha dos nomes, tanto para pessoas como para lugares. Em Rute não foi diferente.
Elimeleque foi o marido de Noemi. O nome dele significa "Deus é Rei". Noemi significa "Minha Doçura". Malom, um dos filhos de Elimeleque e Noemi, significa "Enfermidade"; e, o outro filho, chamado Quiliom significa "Esgotamento". Orfa, a outra nora de Noemi, significa "Aquela que Volta as Costas".

O motivo de Noemi seguir o marido às terras de Moabe foi a fome, que mais uma vez castigava Israel. Porém, o lugar da nova moradia, Moabe, não era bem vista pelos judeus. A razão está lá em Gênesis 19: 36 - 38. Esta nação nasceu do incesto de Ló com suas filhas; então, os judeus consideravam os moabitas e amonitas uma raça amaldiçoada.

E é aí que Deus mostrar sua "ousadia". Estamos acostumados a colocar Deus dentro de uma caixinha de "assim Ele faz", "assim Ele não faz" - e, esquecemos que Deus não está moldado conforme nossa vontade.

Deixe-me lembrá-lo, anônimo leitor, de algumas "extravagâncias" de Deus. Raabe, uma prostituta que ajudou o povo de Israel na conquista e derrubada dos muros de Jericó, está na genealogia de Jesus Cristo. O nome ela está entre os Heróis da Fé em Hebreus 11:31.

E, então, temos Rute - uma moabita, de um povo amaldiçoado, é, ousadamente, colocada na genealogia do Messias.

Essas duas mulheres - fora outros exemplos - são para lembrarmos que Deus não usa padrões humanos para medir as pessoas. E não é assim que fazemos, medimos conforme nos agrada?

Há uma tirinha que eu seguia, nos meus tempos de Facebook, que se chama "Armandinho". Este personagem é um tipo de "Mafalda" ou "Calvin & Hoobes" - uma espécie de "filósofo" infantil. Pois, certa vez, encontrei uma tirinha que muito me interessou, veja abaixo:

Armandinho

Não é encantador que para nós, seres humanos cretinos, tudo deve ter um uso prático? Se não nos for útil, desprezamos sem nenhuma cerimônia.

Voltando à Rute, a parte mais marcante no primeiro capítulo do livro homônimo e o que determina toda a reviravolta na história desta moabita, está expresso nos versículos 16 e 17:

Rute, porém, respondeu: "Não insistas comigo que te deixe e não mais a acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus!
Onde morreres morrerei, e ali serei sepultada. Que o Senhor me castigue com todo o rigor, se outra coisa que não a morte me separar de ti! "

É uma atitude muito altruísta da parte desta jovem - que provavelmente não passava dos vinte anos de idade. E, ao olharmos para Rute esquecemos de Orfa. Orfa é vista como "egoísta". Mas não condenem Orfa - ela fez o que exatamente muitos de nós faria: ela usou a razão, foi em busca daquilo que lhe era permitido - voltar para sua família e buscar por um novo casamento. A atitude de Orfa é totalmente conveniente para seu tempo. Rute, porém, é uma mulher extraordinária (no sentido denotativo da palavra: aquela que excedo ao normal). A preocupação de Rute não era si mesma, mas, segundo D.A. Carson

o bem estar de Noemi era sua (de Rute) preocupação primeira, ainda que isso implicasse emigrar de sua terra natal, deixando para trás os pais que ainda viviam (2:11), e viver entre estrangeiros.

Durante meu estudo, eu encontrei uma palavra em hebraico que justifica a atitude desta moabita. O verbo é um constructo chamado "dabaq" e aparece no versículo 14. O significado, segundo Luis Alonso Shökel é de "apegar-se, aderir, ligar-se, juntar-se, unir-se, aglutinar-se, conglomerar-se, amalgamar-se, soldar-se". E, esta mesma palavra é usada em Gênesis 2:24 quando retrata a união do primeiro casal. "Apegar-se" e esquecer de si em prol de outro. Por isso, Rute é extraordinária e, por isso, a citação de Gênesis está situada antes da queda da humanidade.

Na continuação da história, o destino de duas mulheres, pobres e viúvas será mudado.

Toda a história de Rute está moldada pela sua atitude com sua sogra. Boaz se interessa por ela porque ouviu falar bem dela através de seu empregado. E, o "destino" - Deus - a colocou no caminho daquele que, por lei, seria seu remidor (um homem da família de Elimeleque).

E se fosse você, o que faria? Se fizéssemos um QUIZ BÍBLICO quem você gostaria de ser?

Quando estou em meus devaneios literários com minhas amigas, principalmente quando se trata de Jane Austen, suspiramos por personagens como Mr. Darcy, Capitão Wenthworth ... E, um dia, comentei com elas: se quisermos um "Mr. Darcy" ou "Capitão Wenthworth" precisamos olhar quem são Elizabeth Bennet e Anne Eliot, respectivamente.
Se quisermos um Boaz (que na minha opinião foi um "homão" muito bonito rs), olhemos a atitude de Rute. Ela agiu sem esperar recompensa. Ela apegou-se à Noemi por amor à sogra, apenas.

E, se citei o significado de todos os personagens listados no primeiro capítulo, exceto o de Rute, foi proposital. O significado deste nome é "Amiga". E, agora, pergunto: como você escolhe seus amigos? Pelos benefícios que lhe trazem? Afinidade? Isso não é errado, mas esta escolha não deve permitir que excluamos os demais. Então, o que eu quero deixar é o seguinte: não se sinta mal em escolher boas amizades (amizades lucrativas), mas não esqueça que há tesouros nos lugares mais inesperados.

Nossas atitudes são nossa folha de rosto. Mas nossa preocupação não deve estar voltada em agradar à homens. Se olharmos para nós, o que temos à oferecer em troca da cruz? Como podemos dizer que somos dignos de olhar para Cristo?

Eu tive um professor de teologia no primeiro ano, que certa vez trouxe duas questões interessantes para dentro da sala de aula, a primeira foi:
- Você está feliz com Jesus?
A resposta foi calorosa pela maioria dos presentes.
A segunda questão foi:
- Jesus está feliz com você?
Houve um silêncio constrangedor.

Não queremos ser o fariseu em pé no templo orando, mas nos custa rebaixarmos ao nível do publicano.

Antes de cobrarmos valores "espirituais" ou "moral" de alguém, lembre-se que todos pecaram e carecem da glória de Deus.

Sejamos mais Rute (amiga) com seu lindo verbo "dabaq".

Para finalizar, quero deixar um trecho sobre a compreensão de Carson sobra a benevolência de Rute:

A palavra “benevolência” é muito mais rica do que o leitor talvez consiga imaginar. É a tradução da palavra (hesed) (...) De um modo supremo, essa é a característica do próprio Deus em seu relacionamento com aqueles que são seu povo. Às vezes o vocábulo é traduzido por “amor permanente”, e a palavra transmite a ideia de fidelidade do Senhor às suas promessas da aliança (Dt. 7:9). O propósito para os que tem experimentado a “hesed” do Senhor é que reflitam o mesmo cuidado amoroso nos relacionamentos com outros.

4 de agosto de 2014

Bando de "Pedro"!

Estava fazendo meu devocional, à pouco,  e, quando terminei a leitura de JOÃO 13: 31-38 pensei em quanto temos de Pedro em nossa vida espiritual. Mas, não o Pedro "bom" - o herói do Pentecostes. Estou falando desse Pedro arrogante que roga para si o slogan de "todo poderoso". Estou fando desse Pedro que acha que pode "salvar" Jesus da crucificação. Você reconhece esse Pedro?

Quantas vezes usamos nosso "manto-sagrado" de crente fiel e exaltados nossas qualidades através de atos como o de Pedro!  "Gritamos" em nossa falsa humildade que por Cristo fazemos\faremos isso e aquilo! Por Cristo, meu irmão desavisado, somos meros traidores sem caráter! Mas, em Cristo, pelo poder do Espírito Santo, pela misericórdia de Deus, podemos fazer maravilhas!

Então, deixe esse Pedro arrogante de lado, ame o próximo e, o resto Deus faz! Deixemos de lado essa prerrogativa de que somos "super" quando somos apenas pó!

Omnia Vanitas!

28 de fevereiro de 2014

Fala, Senhor, porque teu servo ouve.

Dias atrás, eu estava lendo o devocional diário,  e a passagem me chamou a atenção - não por aquilo que o autor escrevera, mas por aquilo que percebi.

Faz tempo, que ao deitar e ler a Bíblia eu penso "cá com meus botões": o que estamos fazendo com o Evangelho?

A leitura em questão foi I Samuel 3 - quando Deus fala com o pequeno profeta. Eli já está longe de ouvir a voz de Deus, os filhos dele estão a quilômetros de entender algo. Todos estão dentro da "igreja". Mas somente Samuel ouve.

Às vezes, durante as orações que ocorrem quando estes pensamentos sem ânimo ocorrem, eu tenho vontade de acrescentar em minha oração a máxima do Capitão Nascimento: "Deu merda, Capitão".

Sobre a leitura, o que estamos ouvindo na igreja? O eco das minhas vontades? (e assim distorcendo o Evangelho para fazer a MINHA palavra soar correta ao público?). As pessoas que estão a minha volta ouvem Deus ou são como Eli e seus filhos? As pessoas realmente se importam com aquilo que ouvem a respeito da Bíblia?

Como diria Ricardo Gondim: "Baixe as portas porque está tudo errado".