30 de agosto de 2011

Muita calma nessa Hora


Recebi esta história por email. Achei interessante. Tirem suas próprias conclusões. Abraços.


O HOMEM QUE NÃO SE IRRITAVA

Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém. Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar. Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito.
A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa. Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.
Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver sua reação.
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse: - O que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu, naturalmente: a senhora não me serviu a sopa. 
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o: 
- Servi sim senhor!

Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos... Todos pensaram que ele iria brigar... Suspense e silêncio total. Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranqüilamente:
 - A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!
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MORAL DA ESTÓRIA
Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com irritação e impensadamente.
Ao protagonista da nossa singela estória, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas.
Quem age assim, sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça.
Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão.
Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam o levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério...
Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.



"NÃO TE APRESSES EM IRAR-TE, PORQUE A IRA SE ABRIGA NO ÍNTIMO DOS
INSENSATOS." ECLESIASTES 7:9 DAS SAGRADAS ESCRITURAS “A pessoa que se
irrita aspira ao tóxico que exterioriza em volta, e envenena-se a si
mesma..”

26 de agosto de 2011

Vanitas Vanitatum et Omnia Vanitas


Um dos traços mais marcantes do meu caráter (ao meu ver) é a minha ansiedade! Sorte de quem não a tem!

Por causa dela eu engordo ou emagreço, eu tenho espinhas, eu mudo meu humor como dá água para o vinho. Essa semana eu passei em frente a uma loja perto de onde trabalho e vi na vitrine um vestido lindo! Foi paixão a primeira vista! Fiz mil planos para aquele vestido, desde a festa de Fim de Ano até o do meu aniversário. Imaginei que acessórios usaria: anéis, colares, pulseiras, brincos; que calçado seria mais apropriado e tudo mais.
Eu não preciso daquele vestido, mas EU QUERO ele para mim. Tenho outros vestidos no meu guarda roupas mas parece que todos eles, antes belíssimos, não se comparam àquele vestido da vitrine!
Estou respirando fundo para não comprá-lo. E ajuda o fato de terem trocado o layout da vitrine.

Ontem, quando fiz meu devocional, eu li Eclesiastes 2: 1 - 11. O versículo 11 diz:


E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.


Eu não tenha nada contra adquirirmos bens (fúteis ou não), mas muitas vezes estamos tão preocupados com essas coisas que esquecemos de relaxar. Este não é um post novo, mas algumas coisas precisam sempre ser relembradas!

24 de agosto de 2011

Leitura que faz Crescer


"Se Gondor, Boromir, tem sido uma torre robusta, nós tivemos outra função. Existem muitas coisas más que nossas muralhas fortes e espadas brilhantes não aguentam. Você sabe pouco sobre as terras além de suas fronteiras. Paz e liberdade, você diz? O Norte mal saberia o que são essas coisas se não fosse por nós. O medo destruiria todos. Mas quando os seres escuros vêm das colinas desabitadas, ou se esgueiram por florestas sm sol, fogem de nós. Que estradas qualquer um ousaria pisar, que segurança havia nos lugares pacíficos, ou nas casas dos homens simples à noite, se os dúnedain estivessem dormindo, ou tivessem todos ido para o túmulo? Mesmo assim, recebemos menos agradecimentos que vocês. Os viajantes nos desprezam, e os homens do campo nos dão nomes pejorativos. Sou 'Passolargo' para um homem gordo que vive num lugar a apenas um dia de marcha de inimigos que congelariam seu coração, ou deixariam sua pequena cidade em ruínas, se não fosse guardado continuamente. Mesmo assim, não aceitaríamos outro tipo de vida. Se as pessoas estão livres do medo e da preocupação, é porque são simples, e devemos mantê-las assim em segredo. Essa tem sido a tarefa de meu povo, enquanto os anos vão se alongando e o capim crescendo".

O Senhor dos Anéis - O conselho de Elrond - p. 257/8

Cara.. eu nem vou dizer um "a" a mais. Está bem claro nas palavras de Aragorn. ;)

Obs.: adoro essa cena, no Pônei Saltitante! ;P

12 de agosto de 2011

História para Crianças ?


"Naquele exato momento os lobos invadiram as clareira uivando. De repente, havia centenas de olhos fixado sobre eles [Dori e Bilbo]. Mesmo assim, Dori não abandonou Bilbo. Esperou que ele se desprendesse de seus ombros e subisse na árvore, e depois ele mesmo saltou para os galhos. Por um triz! Um lobo tentou abocanhar sua capa no momento em que subia, e quase conseguiu. Em um minuto já havia um bando inteiro ganindo em volta da árvore e saltando contra o tronco, os olhos flamejantes e línguas à mostra". TOLKIEN, J.R.R., O HOBBIT, p. 100,3ª ed. São Paulo - WMF Martins Fontes,2009.


Esta é uma parte das aventuras de Bilbo Bolseiro, que vivia uma vida despreocupada no Condado dos Hobbits antes do mago Gandalf lhe colocar nelas.
Comparado ao livro O Senhor dos Anéis (do mesmo autor), O Hobbit parece mais um livro para crianças. Mas não se engane, não é.

Eu li um livro neste ano que analiza a os contos de fadas: Era uma Vez, de Adriana Rezende. E neste estudo a autora mostra que os contos eram direcionados para os adultos, e não somente para as crianças. O fato de usar duendes, fadas etc, fez desta literatura algo direcionado às crianças. E unindo estes elementos alegóricos às produções contemporâneas o resultado foi separar esta literatura para somente o uso aplicado às crianças.

O erro está em pensar que histórias direcionadas à crianças não são boa literatura para adultos. Livros bons ensinam muito bem para as crianças sobre moralidade (tão pouco divulgada na atualidade - vide o mundo ao redor). E quantos valores são perdidos ao longo do caminho por nós?
Esta atitude de Dorin, meu personagem escolhido mostra que precisamos aprender muito sobre amizade, compaixão, descencia, bravura, lealdade etc.

Pare um pouco de ler livros "de gente grande" e vá ler livros "infantis". ;)