16 de outubro de 2010

TeCeCiando ;)


“Mas o homem é livre para rejeitar a Lei de Deus com a sua Sabedoria. Ele poder querer obter por si mesmo a vida e o conhecimento do bem e do mal, sem ligar para norma alguma superior. Seria como alguém que, perdido numa região que ele desconhece, traçasse, de sua cabeça, um mapa geográfico da região e, depois, se orientasse por esse mapa para encontrar o caminho. O mapa nada mais seria do que uma projeção das suas próprias idéias e desejos. Não ofereceria garantia nenhuma. Basear-se nele seria a mais pura ilusão. Assim é o homem que segue próprio critério e estabelece para si a sua lei, sem ligar pela Lei de Deus, querendo ser para si mesmo o critério único, exclusivo e absoluto do seu comportamento. Esse homem poderia encontrar tudo, menos Deus e a vida. Continuaria perdido na região desconhecida da vida. Seria a mais pura ilusão. Não encontraria saída. Inevitavelmente, encontraria a morte”.

MESTERS,Carlos.PARAÍSO TERRESTRE: Saudade ou Esperança?.Página 49. São Paulo:Editora Vozes,2007.

15 de outubro de 2010

Pregue a Palavra



Bang a Drum {Blaze of Glory - Jon Bon Jovi}

Eu fui ver o pastor
Pra me ensinar a orar
Ele olhou para mim e sorriu
Então se virou
E disse: se quiser Lhe contar algo
Você não precisa juntar as mãos
Diga com seu coração
Sua alma e acredite nisto
E eu disse amém

Pregue a palavra pelos pecadores
Pregue a palavra pelos pecados
Pregue a palavra pelos perdedores
E por aqueles que vencem
Pregue a palavra, pregue alto
Ou quão baixo quanto você precisar
Pregue a palavra para você mesmo filho
E para mim

Meu irmão me chamou
Outro dia, ele disse: John eu vou
Morrer se eu não começar a viver novamente
Eu trabalho dia e noite feito um relógio
Tentando fazer as coisas tomarem rumo
Eu poderia dar um chute no “trazeiro” desse mundo
Se eu conseguisse pelo menos ficar em pé

Eu pregaria a palavra para os que morrem
Pregaria a palavra pela verdade
Pregaria a palavra pela inocência
Perdida em nossa juventude
Pregaria a palavra, pregaria alto
Ou quão baixo quanto você precisar
Pregaria para você irmão
E para mim

Eu não sei para onde rios vão
Eu não sei quão distante, não sei como vem
Mas eu vou morrer acreditando,
Que cada passo que eu dou
Não vale o chão que
Eu caminho
Se nós não caminhamos do nosso próprio jeito

Não, eu não quero ser um sábio
Um poeta ou um santo
Sou apenas um outro homem que procura
Um caminho melhor
Mas meu coração bate alto como trovão
Pelas coisas que eu acredito
Às vezes eu quero correr em busca de proteção
Às vezes eu quero gritar

Pregue a palavra pelo amanhã
Pregue a palavra pelo passado
Pregue a palavra pelos heróis
Que não voltarão
Pregue a palavra pela promessa
Pregue a palavra pelas mentiras
Pregue a palavra pelos amantes
E pelas lágrimas que eles choraram
Pregue a palavra, pregue alto
Ou quão baixo quanto você precisar

Mas enquanto meu coração continuar pregando
Eu tenho uma razão para acreditar

14 de outubro de 2010

The Kid


Essa semana eu comecei a ler o livro escrito por Pat Garret (Patrick Floyd Garrett) sobre a vida de Billy The Kid (William Henry Bonney). E como a maioria dos crentes fazem, eu estou lendo a história e comparando com a vida cristã - tem gente que não relaxa mesmo!

Algo na vida de The Kid me faz refletir sobre minha atitudes. Eu queria ser tão ousada como ele o é para fazer suas maldades. Como fácil ter o impulso para aquilo que é contra a vontade de Deus (em termos gerais) - Paulo deixa isso bem claro em suas cartas...

Hoje, na minha leitura, The Kid recebeu a carta de um amigo (outro bandido, chamado Jesse Evans) para encontrá-lo na cidade de Lincon (junto com outros bandidos que já estavam lá). Jesse advertiu para The Kid não ir pelo caminho do rio, pois os apaches estavam pelas redondezas atacando os viajantes. E foi justamente o caminho que The Kid seguiu.

Essa passagem me deixou inquieta. Pensei em The Kid e em suas ousadias em se colocar em situações que trariam perigo. Ok, ele era um bandido, e bandidos gostam de ações perigosas. Porém, os próprios bandidos haviam pedido para ele não ir por aquele determinado caminho. Mas ele foi: porque? Porque adorava uma encrenca. A vida sem "emoções fortes" não lhe agradava - e talvez ele tivesse confiança mais em seu gatilho do que no gatilho dos apaches.

E eu pensei no meu conforto. Esses dias, na mentoria da faculdade, eu disse para o grupo: como posso me sentir confortável sabendo que alguém está sofrendo?
Eu me sentia mal por me sentir bem - estranho, mas é verdade.
Eu escolhi ir pelo caminho tranquilo e não sei até que ponto estou certa que fiz a escolha correta! Fico pensando se estou fazendo para meu próprio bem em detrimento ao que sofre; ou, se, seja o que for, não fará diferença qual caminho eu deva seguir.

Billy! Billy! Billy! O que você está fazendo comigo!

Um post estranho, mas eu tinha que escrever!