29 de dezembro de 2008

Mensagem



"Quando eu era um garoto, um dia fugi de casa por medo do castigo. Havia cometido uma falta e sabia que teria de acertar as contas com minha mãe. Corri muito. Corri pensando que iria ao lugar mais distante da face da Terra em que minha mãe não me encontraria. Corri acreditando que lá, no ponto infinito do horizonte, nde o céu se une com a Terra, poderia me esconder de meus próprios erros. Tinha medo de parar. Corri sem saber para onde. Simplesmente corri.
O crepúsculo começava a esconder o dia nos trigais maduros de minha terra. As sombras da noite se misturavam com meus medos e me aprisionavam. O canto ameaçador das corujas parecia gargalhadas sinistras da noite. Estava cansado, com frio e com fome. Agachado debaixo do umbral de uma casa abandonada, fui vencido pelo cansaço. Não sei quanto tempo dormi. Sei apenas que acordei assustado. Alguém acariciava meu rosto docemente. Era minha mãe.
- Já esta bem, filho - sussurrou em meus ouvidos com ternura. - Você já correu muito; chegou a hora de voltar. Vamos para casa.
Essa é a verdade mais maravilhosa de todos os tempos. Você também já correu demais, já sofreu, já chorou. Já feriu seus pés na areia quente do deserto da vida. "Já está bem, filho", Jesus lhe diz, "chegou a hora de voltar. Vamos para casa".
Você aceitará o convite?
A resposta é só sua".
Sinais de Esperança, Alejandro Bullón; página 33.

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