6 de setembro de 2011

A regra é clara...


Eu já trabalhei em um lugar onde haviam 8 mulheres. E agora, trabalho em um lugar onde sou a única mulher entre 8 homens. Com essa experiência quero dizer que não há diferença: todos são seres humanos e gostam de fofoca. Vi as meninas falando entre si (mal) do trabalho de outras. Em cinco anos vejo a mesma cena entre os meninos com quem trabalho.

Hoje, enquanto fazia uma lista de assinatura para limpeza do banheiro (masculino, óbvio - eu sou absolvida - graças a Deus - dessa lametável tarefa) eu refleti sobre o quanto somos gamados em regras.

Havia sido acordado entre os rapazes que nas quartas-feiras e nas sextas-feiras é obrigatório a limpeza do banheiro - foi preciso separar os dias para cada turno.
Agora é preciso fazer uma lista para que eles dividam a dentro de cada turno. Seria tão mais simples e harmonioso apenas limpar o banheiro. Só limpar.

Existe esse senso de justiça falhado em nós que tira a harmonia em qualquer lugar, entre quaisquer sexos. Se eu faço, precisa haver algo que obrigue o outro a fazer.

A minha denominação é vista como uma igreja sem regras. Não impomos vestuário, nem dias da semana fixo para louvar, podemos comer de tudo, podemos tomar vinho sem culpa e por aí vai.

Desde pequena eu sei que, como cristã luterana, eu devo obediência. Aprendi isso nos cultos infantis com minhas tias de cultinho. Continuei crescendo neste aprendizado na minha adolescência através dos grupos de jovens que frequentei e, também, aprendi buscando por minha própria iniciativa.
E como ser humana, errei aqui e ali - e ainda erro.

O que eu vejo entre os meninos que trabalham comigo é que, se como comunidade cristã (geral) soubéssemos viver em sincera obediência aos dois mandamentos de Deus (Mateus 22:37-40), todas as listas seriam desnecessárias.

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