14 de outubro de 2010

The Kid


Essa semana eu comecei a ler o livro escrito por Pat Garret (Patrick Floyd Garrett) sobre a vida de Billy The Kid (William Henry Bonney). E como a maioria dos crentes fazem, eu estou lendo a história e comparando com a vida cristã - tem gente que não relaxa mesmo!

Algo na vida de The Kid me faz refletir sobre minha atitudes. Eu queria ser tão ousada como ele o é para fazer suas maldades. Como fácil ter o impulso para aquilo que é contra a vontade de Deus (em termos gerais) - Paulo deixa isso bem claro em suas cartas...

Hoje, na minha leitura, The Kid recebeu a carta de um amigo (outro bandido, chamado Jesse Evans) para encontrá-lo na cidade de Lincon (junto com outros bandidos que já estavam lá). Jesse advertiu para The Kid não ir pelo caminho do rio, pois os apaches estavam pelas redondezas atacando os viajantes. E foi justamente o caminho que The Kid seguiu.

Essa passagem me deixou inquieta. Pensei em The Kid e em suas ousadias em se colocar em situações que trariam perigo. Ok, ele era um bandido, e bandidos gostam de ações perigosas. Porém, os próprios bandidos haviam pedido para ele não ir por aquele determinado caminho. Mas ele foi: porque? Porque adorava uma encrenca. A vida sem "emoções fortes" não lhe agradava - e talvez ele tivesse confiança mais em seu gatilho do que no gatilho dos apaches.

E eu pensei no meu conforto. Esses dias, na mentoria da faculdade, eu disse para o grupo: como posso me sentir confortável sabendo que alguém está sofrendo?
Eu me sentia mal por me sentir bem - estranho, mas é verdade.
Eu escolhi ir pelo caminho tranquilo e não sei até que ponto estou certa que fiz a escolha correta! Fico pensando se estou fazendo para meu próprio bem em detrimento ao que sofre; ou, se, seja o que for, não fará diferença qual caminho eu deva seguir.

Billy! Billy! Billy! O que você está fazendo comigo!

Um post estranho, mas eu tinha que escrever!

Nenhum comentário:

Postar um comentário