22 de maio de 2009

Para Refletir ... e Produzir Mudança


“O tipo de Deus que agrada a maioria teria hoje uma disposição fácil quanto à tolerância de nossas ofensas. Ele seria amável, gentil, acomodatício, e não possuiria ação violenta. Infelizmente, até mesmo na igreja perdemos a visão da majestade de Deus. Há tanta superficialidade e frivolidade entrenós. Os profetas e os salmistas provavelmente diriam de nós que não temos o temor de Deus perante nossos olhos. Na adoração pública, é nosso hábito sentarmos de qualquer modo; não ajoelhamos hoje em dia, muito menos nos prostramos em humildade diante de Deus. É mais provável que batamos palmas de alegria do que nos enrubesçamos de vergonha ou lágrimas. Vamos a presença de Deus reivindicando seu patrocínio e amizade; não nos ocorre que ele pode nos mandar embora. Precisamos ouvir novamente as palavras ajuizadas do apóstolo Pedro: “Se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um , portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação”. Em outras palavras, se ousamos chamar nosso Juiz de Pai devemos livrar-nos da presunção. É preciso dizer que nossa ênfase evangélica na expiação é perigosa se chegamos nela rápido demais.


Só aprendemos a apreciar o acesso a Deus que Cristo ganhou para nós depois de primeiro termos visto a inacessibilidade de Deus aos pecadores.Só podemos gritar “Aleluia” com autenticidade depois que primeiro tivermos clamado: “Ai de mim que estou perdido”.Nas palavras de Dale: “é em parte que o pecado não provoca a nossa própria ira, que não cremos que provoque a ira de Deus”
[John Stott, A Cruz de Cristo, página 98]

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