24 de novembro de 2009

essa história de perdoar

Já recebi duas ou três vezes um email com o título "Perdoar ou Não - sugestão sensacional". E hoje eu dei um basta nele.
O email vem assim:
"Olha que resposta inteligente.......!!!

PERDOAR OU NÃO...


Perguntaram ao General Norman, do Exército dos Estados Unidos, se ele perdoaria os terroristas do 11 de setembro de 2001 (como os do PCC, os traficantes, os políticos corruptos, os invasores do MST etc.).


A resposta:

Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe a DEUS. A nossa é de simplesmente PROMOVER o encontro".

Mas que coisa mais idiota! .. Como, me digam, COMO posso promover o encontro de alguém com Deus se eu estou longe de Deus ao negar o perdão a outra pessoa???

Eu fiquei enfurecida e respondi para todos:


Acho a resposta dada por esse senhor bem pouco inteligente. 

Se, como cristãos, amamos a Cristo, e seguimos a sua doutrina, o perdão
está incluído.
Pedro questionou Jesus sobre quantas vezes deveria perdoar o seu próximo. Jesus
respondeu, por acaso: Perdoar pertence a Deus?
NÃO! Jesus disse que devemos perdoar 70x7 vezes. 

Quem já orou a oração ensinada por Jesus, o Pai Nosso?
Por mais que muitos não prestem atenção no que estão dizendo,
Jesus disse:
PERDOA OS NOSSOS PECADOS, POIS TAMBÉM NÓS PERDOAMOS A TODO O QUE NOS DEVE. (Lucas 11:4, veja também Mateus 6: 9-13).

É muito confortável receber benção, mas a benção vem da obediência a Deus (Deuteronômio 28).

Não vamos refletir sobre isso, vamos viver isso.


Por favor, vamos fazer o seguinte, quando recebermos essas coisas absurdas,
não fiquemos calados.

Até mais..

28 de outubro de 2009

Mentindo enquanto Canto


Eu não gostaria de escrever mais dessa forma, mas eu preciso desabafar algumas coisas que penso. Não quero ser hipócrita e apontar somente o dedo em direção a outros, é uma forma de eu me disciplanar também.


Ontem, durante o IV Fórum de Pentecostidade e Reforma na faculdade, houve o momento inicial de louvor. Como saí atrasada de casa {normal} eu cheguei no final do penúltimo hino. Acomodei-me junto com a Gi, que eu encontrei no corredor, e o último hino iniciou. Quando isso aconteceu, eu disse para a Gi e para a Téte: "Lá vem mentira!". O hino foi este {somente um trecho}:

"Eu não preciso ser reconhecido por ninguém
A minha glória é fazer com que conheço a Ti.
E que diminua eu, para que Tu cresças, Senhor, mais e mais".

Eu imagino o seguinte: canta-se esse hino para sua própria glória.
Queremos dizer a todos: EU não preciso ser reconhecido por ninguém.
É como dizer: ESTÃO VENDO? EU NÃO PRECISO DE FAMA PARA MIM! ...
mas ao mesmo tempo já está chamando a atenção para si.

Precisamos de palmas no final da palestra, de parabenização após o culto, precisamos de visitas em nossos blogs {ou coisas do gênero}, elogios no trabalho {da igreja ou secular}, etc. O fato é: precisamos suprir nosso ego.

Não quero degradar os seres humanos e reduzir-nos a comida de porcos; mas precisamos caminhar muito para chegar a esse tipo de afirmação: EU NÃO PRECISO SER RECONHECIDO POR NINGUÉM.
É necessário uma entrega completa à Deus. É mais do que apenas cantar, apenas dizer.
Como eu já disse em outro post, Deus precisa dizer-nos: A little less conversation, a little more action, please. {Um pouco menos de falatório, e um pouco mais de ação}.

A entrega a Deus não pode ser apenas de palavras soltas ou intensões. Deve ser real.
Que possamos caminhar em busca desta afirmação da música, para, realmente, glorificar a Deus.