27 de julho de 2012

Suportar..

Estava a caminho de preparar uma xícara de chá para mim, quando lembrei de alguém que eu não gosto na Igreja. Não sei porque lembrei dela e porque esse pensamento chegou até mim; mas lembrei também de Efésios 4:2.

Efésios 4: 1- 6 trata sobre a unidade da fé. Paulo está rogando aos ouvintes para que sejam um em amor.

Mas temos uma grande dificuldade em falar sobre "amor". Muitos acham que "amor" é um sentimento natalino que dura o ano todo. "Amor" também é denotado como permitir e aceitar todas as coisas sem questionar ou repreender. "Amor", hoje em dia, pode ser tanta coisa e nada ao mesmo tempo.

Quando eu penso no amor lá de Efésios 4:2, eu creio que é um amor que aceita o próximo; e, essa aceitação, inclui não falar mal ou prejudicar o próximo.
Essa pessoa que eu não curto eu amo em Cristo - sem aquele friozinho na barriga que muitos associam ao sentimento, sem eufemismo ou confetes.

Suportar é amar! É olharmos para a pessoa que nos é "estranha" e saber que, mesmo não sendo a "miguxa" dela, ela e eu somos parte do corpo de Cristo, somos diferentes em alguns conceitos e teorias, mas Cristo está em nós.

Vamos encontrar, dentro e fora da Igreja, pessoas que teremos um convívio difícil de travar. Eu não me envergonho de declarar que não gosto de algumas pessoas que estão em minha comunidade - o que me incomoda e me envergonha é não assumir essa fraqueza, tão humana e comum em todos. O que me envergonha é tratar com hipocrisia aqueles que são caros à Cristo.

Suportar não é tratar com hipocrisia. Suportar, para mim, é amar de uma forma tão delicada e sensível, que se não formos fortes o suficiente na fé, estaremos prejudicando alguém por pura vaidade e capricho.




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