Eu não gostaria de escrever mais dessa forma, mas eu preciso desabafar algumas coisas que penso. Não quero ser hipócrita e apontar somente o dedo em direção a outros, é uma forma de eu me disciplanar também.
Ontem, durante o IV Fórum de Pentecostidade e Reforma na faculdade, houve o momento inicial de louvor. Como saí atrasada de casa {normal} eu cheguei no final do penúltimo hino. Acomodei-me junto com a Gi, que eu encontrei no corredor, e o último hino iniciou. Quando isso aconteceu, eu disse para a Gi e para a Téte: "Lá vem mentira!". O hino foi este {somente um trecho}:
"Eu não preciso ser reconhecido por ninguém
A minha glória é fazer com que conheço a Ti.
E que diminua eu, para que Tu cresças, Senhor, mais e mais".
Eu imagino o seguinte: canta-se esse hino para sua própria glória.
Queremos dizer a todos: EU não preciso ser reconhecido por ninguém.
É como dizer: ESTÃO VENDO? EU NÃO PRECISO DE FAMA PARA MIM! ...
mas ao mesmo tempo já está chamando a atenção para si.
Precisamos de palmas no final da palestra, de parabenização após o culto, precisamos de visitas em nossos blogs {ou coisas do gênero}, elogios no trabalho {da igreja ou secular}, etc. O fato é: precisamos suprir nosso ego.
Não quero degradar os seres humanos e reduzir-nos a comida de porcos; mas precisamos caminhar muito para chegar a esse tipo de afirmação: EU NÃO PRECISO SER RECONHECIDO POR NINGUÉM.
É necessário uma entrega completa à Deus. É mais do que apenas cantar, apenas dizer.
Como eu já disse em outro post, Deus precisa dizer-nos: A little less conversation, a little more action, please. {Um pouco menos de falatório, e um pouco mais de ação}.
A entrega a Deus não pode ser apenas de palavras soltas ou intensões. Deve ser real.
Que possamos caminhar em busca desta afirmação da música, para, realmente, glorificar a Deus.